Como o
Maligno Ilude o Crente
Os pacientes nervosos
que são crentes, geralmente perguntam "Como é que isso pôde acontecer
comigo? Sempre procurei viver direito".
Sim, procuraram viver
direito, mas, por suas próprias forças ; lutando religiosamente a favor de
Deus, por seu esforço próprio e não pelo poder do Espírito Santo. Com demasiada
freqüência os crentes são enganados para que acreditem que estão "labutando na obra do Senhor" quando, na realidade, o trabalho está
sendo levado a efeito pela força do "eu", para a satisfação do
"eu" e não para a glória de Deus. Que acontece nesses casos? Não
andam no Espírito de Cristo, lendo a Sua Palavra, tendo comunhão com Ele, por
meio de oração, e conservando suas mentes sempre firmes na obra expiatória de Cristo efetuado no Calvário.
Quando os crentes se esquecem
da comunhão diária com Cristo, ficam sofrendo de desnutrição espiritual. Se o
crente deixa de tomar as calorias espirituais de cada dia, por causa de
atrações mundanas ou de deveres religiosos demasiados, logo se torna anêmico e
abatido, sua resistência diminui, e ele se torna a presa das enfermidades (dos
poderes malignos). Alguns crentes precisam de mais calorias espirituais que
outros, dependendo do tipo de trabalho, dos obstáculos demoníacos, e de quanto o crente deseja agradar ao Senhor com uma vida consagrada.
Quando o crente sucumbe
aos problemas emocionais (ou seja quando se torna nervoso), é porque tirou os
olhos da pessoa de Deus e os fixou no "eu", até que, finalmente, ao negligenciar a Palavra, o "eu" se torna de magna importância e Deus
é posto de lado. Perde-se a conexão da oração, e então o crente nervoso
torna-se confuso, alarmado e cheio de temor. Tenta orar, mas seus pensamentos
se fixam no "eu". Procura ler a Palavra de Deus; mas não pode
concentrar-se, porque os seus pensamentos conduzem à introspecção. Não tem paz
na mente, nem de dia nem de noite. Chega mesmo a duvidar de sua salvação, e
fica achando que Deus o abandonou.
Deus não abandonou o
crente nervoso; o crente nervoso é que abandonou a Deus. Quando? Quando foi
desviando os olhos, gradualmente, da importância do Calvário e começou a andar
de conformidade com suas próprias forças.
DO LIVRO: CRISTÃOS NERVOSOS
Por L. Gilbert Little, M. D.
Nenhum comentário:
Postar um comentário